Foto: IStock
“Precisamos adequar e harmonizar três pilares fundamentais: o comportamento humano, a qualidade de vida e o bem-estar físico, mental e espiritual. A busca desse equilíbrio deve começar desde que somos jovens para assegurar nossa felicidade de forma mais ampla e duradoura.” Essa foi a primeira das muitas mensagens que o doutor Antônio Sproesser apresentou em sua palestra para os participantes da Visão Prev, no dia 28 de junho, no programa Visão Mais Perto.
Clínico geral, médico de família e especialista em qualidade de vida há 40 anos, com experiência em hospitais no Brasil, Estados Unidos, Itália e Alemanha, o doutor Sproesser apresenta o quadro “Você e o Doutor” do programa Hoje em Dia, da TV Record, que ajuda a esclarecer diagnósticos e temas médicos, e é autor dos livros Viver Bem Com Qualidade e Pergunte ao Doutor. Unindo seu conhecimento e capacidade como comunicador, ele prendeu a atenção da plateia com bom humor, informações e dicas valiosas em sua palestra “Saúde na Terceira Idade”. Confira os principais aspectos destacados pelo doutor Sproesser:
“Vejo, no meu consultório, jovens de 30 anos deprimidos, que não fazem exercícios, se alimentam mal, com estresse em nível elevadíssimo, alguns já obesos ou com o corpo em total desequilíbrio... e também vejo pessoas com 75 anos ou mais que cuidam do corpo, da alimentação e da mente, se divertem, têm amigos... Nesses casos, quem é velho? Do ponto de vista cronológico – ou seja, do número de anos no RG, é o segundo grupo. Mas, do ponto de vista biológico – ou seja, do funcionamento do seu organismo (que é o que realmente conta!), é o primeiro. Se não se cuidarem, esses jovens não vão chegar muito longe e podem estar entre as vítimas das duas doenças que mais matam hoje no planeta: os problemas cardiovasculares e os acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Nossos hábitos de vida estão levando ao aumento dessas ocorrências.”
“Longe de ser uma questão estética, a obesidade já é considerada uma epidemia, com mais de 1,6 bilhão de adultos obesos no mundo. No Brasil, 50,5% da população está acima do peso adequado. O fast-food é o mal do século e está diretamente relacionado a esses números e às suas consequências: aumento da gordura visceral, predisposição a diabetes tipo II, hipertensão arterial, vício (sim esse tipo de comida vicia!) e falsa nutrição ou desnutrição – ou seja, come-se muito e mal. Juntos, o sedentarismo e a nutrição inapropriada aumentam em 54% o risco de morte por infarto e AVC. Mas não se pode minimizar o problema, pois, em alguns casos, a compulsão alimentar é tão forte que se torna necessária a ajuda de medicamentos e de psicoterapia para enfrentar o distúrbio.”
Hábitos de vida
“Obesidade, depressão e estresse são três grandes fatores de risco associados a nossos hábitos e estilo de vida. Podemos, portanto, reverter esses processos, com nossas próprias atitudes, tais como cuidar da alimentação, não fumar, não usar drogas, beber com moderação e fazer atividade física. Quanto mais cedo desenvolvermos bons hábitos, melhor!” |
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“A comida é o nosso principal combustível. Por isso, precisamos manter uma alimentação diversificada e balanceada. É importante incluir alimentos funcionais em nossa dieta, pois, além de suas funções nutricionais, eles oferecem benefícios adicionais à saúde, podendo reduzir o risco de algumas doenças crônicas degenerativas. A lista de alimentos funcionais abrange, por exemplo, proteína de soja, fibras, linhaça, alho, flavonoides do chá e do chocolate, nozes e polifenóis da uva (recomenda-se duas taças de vinho tinto por dia para homens e uma para mulheres), café e azeite de oliva extravirgem.”
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“Também é preciso cuidar da mente. Isso passa, entre outros aspectos, por ter um bom sono (dormir bem é indispensável para viver bem) e saber gerenciar o estresse. Um pouco de estresse nos ajuda a sobreviver e nos manter alertas. O ruim é quando ele se torna incontrolável, gerando mudanças de comportamento, dificuldade de concentração e raciocínio, alterações psicossomáticas até chegar à chamada fase de exaustão com tensão muscular, dores constantes de cabeça, no pescoço e nas costas, esgotamento físico e emocional. Já tive de afastar diversos profissionais do trabalho por atingirem essa fase de estresse. São aquelas pessoas que não conseguem relaxar, nem nas férias, não convivem bem em família e com os amigos. Isso deve ser evitado de todas as formas, pois, como dizia George Bernard Shaw, as pessoas que não conseguem mudar a sua mente não conseguem mudar nada.”
“Movimentar o corpo é essencial. Escolha o que lhe dá prazer: caminhar, pedalar, dançar, praticar um esporte, musculação, ioga, pilates... Está provado que a atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, previne a osteoporose e o Alzheimer, estabiliza o humor, melhora o sexo e a qualidade de vida, regulariza o sono, diminui o número de internações hospitalares, aumenta a tolerabilidade emocional, reduz as faltas no trabalho e amortece os efeitos do estresse, entre outras vantagens. Ou seja, é um santo remédio, fácil, barato e acessível. A recomendação geral é que todas as pessoas, entre 18 e 65 anos, mantenham uma atividade física aeróbica da seguinte forma:
Além disso, também deve-se realizar atividades que mantenham ou aumentem a força e a resistência muscular, no mínimo, duas vezes por semana.”
Outras recomendações“Uma atitude positiva diante da vida também faz uma grande diferença para o envelhecimento saudável. Por isso, de forma geral, algumas dicas importantes são:
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